Evolução dos celulares: uma mudança constante em nome da tecnologia
julho 26, 2022A evolução dos celulares deu seu passo mais importante quando Steve Jobs apresentou ao mundo o primeiro iPhone em 2007.
A partir de então a vida dos seres humanos nunca mais seria a mesma.
Mesmo não sendo o primeiro smartphone (posto que pertence ao pouco conhecido Ericsson R380), o iPhone abriria portas para um mundo completamente conectado.
Isso deu espaço para inúmeras empresas entrarem na corrida e transformarem a evolução dos celulares em uma constante. Seja em telas, baterias, câmeras e tudo mais.
Muita coisa mudou de lá para cá, e a corrida tecnológica foi ficando cada vez mais frenética, com aparelhos sendo lançados, atualmente, a cada seis meses.
Devido a rápida atualização dos modelos, é preciso inclusive recorrer a um comparativos de computadores antes de adquirir um modelo realmente inovador. Confira mais sobre o assunto.
As tecnologias que se popularizaram
A evolução dos celulares trouxe inúmeras soluções que entram e saem do mercado o tempo todo, seja pela atualização ou pelo desuso.
Enquanto algumas mudam totalmente a usabilidade dos dispositivos e se consolidam no mercado, outras se tornam totalmente irrelevantes ou se mostram disfuncionais.
Tela com alta taxa de atualização
Até então, acreditava-se que celulares com telas de 60hz eram suficientes para manter um aspecto de fluidez aos olhos humanos.
Porém, ao analisar as tecnologias de monitores no segmento gamer que chegam a taxas de atualização de 144hz, notou-se que os 60hz não eram o fim da linha.
Hoje já estão disponíveis no mercado aparelhos intermediários que contam com taxas de atualização de 120hz até 144hz em dispositivos “gamer”.
A questão é: até onde a taxa de atualização pode fazer a diferença e quando isso passa a ser apenas uma estratégia de marketing dos fabricantes?
Evolução dos celulares trouxe carregamento mais rápido
Com a correria do dia a dia e a necessidade de estar sempre conectado ao smartphone, possuir um carregamento rápido se tornou prioridade para os consumidores.
Já é muito comum encontrar no mercado aparelhos intermediários com até 8000 mAh de bateria com carregamento que pode alcançar facilmente os 120 watts.
Isso proporcionou uma duração de bateria cada vez maior, sem que o smartphone fique horas pendurado ao carregador.
Conexão 5G
A tecnologia 5G gerou bastante barulho na mídia após surgir a crença de que ela estava ligada ao desenvolvimento de câncer, devido a sua banda de frequência.
Entretanto, já foi provado que ela não é uma radiação ionizante, o que quer dizer que é inofensiva à saúde humana.
O 5G promete ser a próxima revolução da internet móvel, já que pode alcançar velocidades altas que só as redes wifi em fibra óptica possibilitavam até então.
Câmera de zoom óptico
Bem, você já deve ter aberto a câmera do seu celular para fazer uma foto de algum monumento e percebeu que o mesmo parecia distante na tela, não é mesmo?
Aí você resolveu dar aquele zoom na imagem e ao tirar a fotografia percebeu que a qualidade ficou bem abaixo do esperado.
Essa perda de qualidade ocorre porque o zoom digital apenas amplia a imagem que já está sendo processada, não existe um zoom real aqui, é somente um recorte na foto.
Isso ocorre devido às limitações físicas que um smartphone possui, já que o aparelho deve ser fino e portátil.
O que impossibilita o gadget de ter espaço para uma lente óptica como em uma câmera DSLR, por exemplo.
Entretanto, em 2019 alguns fabricantes já começaram a lançar modelos que podem chegar a um zoom óptico de até 3x.
Essa evolução dos celulares permite que micro lentes sejam movimentadas dentro do espaço minúsculo da câmera do smartphone, permitindo que um zoom real seja possível.
Câmera sob a tela
As telas ficaram cada vez maiores com o passar do tempo e acabaram por cobrir praticamente toda a parte frontal dos smartphones.
Isso gerou um desafio tecnológico sem precedentes que até hoje tira o sono dos engenheiros e projetistas das fabricantes de celulares, que é:
Onde será colocada a “bendita” câmera frontal se só tem espaço para o display?
Para resolver essa questão, foram desenvolvidas inúmeras soluções para alocar a câmera com a menor interferência visual possível.
Notch, gotas, furos e outras opções como câmeras retráteis ou reversíveis foram colocadas no mercado. Porém, nenhuma delas soluciona 100% o “problema”.
Já foram lançados alguns modelos com câmera abaixo do display como o ZTE Axon 20 5G, que foi o pioneiro a trazer essa tecnologia para celulares em 2020.
No entanto, essa evolução dos celulares precisa de novos updates, já que o desempenho das câmeras sob o display ainda é bem inferior às outras soluções.
Evolução dos celulares que ainda queremos
Apesar de os smartphones terem alcançado um refinamento tecnológico extremamente avançado, sempre há mais espaço para melhorias.
E com isso surgem palpites e expectativas sobre qual será o novo grande salto tecnológico quando o assunto é evolução dos celulares.
Tela infalível
Quem nunca quebrou a tela do celular que atire a primeira pedra.
Ei, calma, não atire ainda!
Pode ser que você nunca tenha quebrado uma tela. Mas certamente essa foi sempre uma grande preocupação em relação aos seus smartphones.
Foi pensando nesse grande problema que um grupo de cientistas indianos está desenvolvendo uma tecnologia de tela auto regenerativa.
Isso pode ser o tão sonhado fim das telas trincadas por qualquer quedinha. Entretanto, essa tecnologia está em fase embrionária até então.
Bateria que dura
Já imaginou poder viajar uma semana inteira sem ter a necessidade de carregar seu smartphone?
É isso que propõem alguns cientistas de Singapura. Eles estão trabalhando em soluções de gerenciamento de tarefas com chips e softwares.
Mas tudo é muito recente e as baterias são um dos maiores desafios nas pesquisas de evolução dos celulares.
Aparelhos leves
A portabilidade de um smartphone está também em seu peso, e apesar de já serem bastante leves, há sempre a tentativa de reduzir ainda mais o peso dos gadgets.
É pensando nisso que algumas empresas pensam em desenvolver tecnologias para celulares ultra leves. A ideia é usar, por exemplo, a fibra de carbono.
Isso poderia cortar o peso do aparelho de 20 a 30% sem comprometer a construção dos componentes internos.
Conclusão
A evolução dos celulares está em rápida ascensão, e prometem trazer muitas novidades nos próximos anos.
São muitos os palpites para saber o que vai se tornar realidade no desenvolvimento de tecnologia para celulares. Assim como também o que irá cair em desuso.
O mercado de smartphones nunca esteve tão quente e fica difícil saber o que será lançado daqui seis meses, por exemplo. Portanto, só resta aos entusiastas acompanhar o mercado de evolução dos celulares e presenciar os próximos lançamentos com a pipoca na mão.